A Central de Penas e Medidas Alternativas (CPMA) da comarca de Blumenau realizou, na segunda-feira (23/9), uma capacitação voltada às instituições parceiras que recebem pessoas condenadas por crimes de menor potencial ofensivo. O evento ocorreu no salão do júri do Fórum Central de Blumenau e contou com a presença de representantes de 38 instituições.
Durante o encontro, gestores e representantes das entidades que acolhem os beneficiários da prestação de serviços à comunidade, imposta pelos juízes, puderam atualizar-se sobre a metodologia de trabalho da CPMA e suas respectivas responsabilidades. Também houve espaço para esclarecimento de dúvidas e troca de experiências entre os participantes.
Na sua apresentação, a coordenadora da CPMA de Blumenau, Juciane Andreia Boldt, destacou a importância da dedicação dos parceiros e o papel fundamental que desempenham na reintegração social e no exercício da cidadania dos indivíduos atendidos.
A capacitação contou com a participação da assistente social Elisangela Furtado de Souza e a técnica de atividades administrativas Gabriela Russi, ambas profissionais da CPMA de Blumenau.
O coordenador das Penas Alternativas e Apoio ao Egresso de Santa Catarina, Igor Bandeira de Matos, ressaltou que é extremamente gratificante ver pessoas que adentraram as instituições como pessoas em alternativas penais e muitos acabam sendo contratados tendo a carteira de trabalho assinada. “Sendo responsabilizados sim, mas ressignificando a sua pena”, afirmou.
Sobre a CPMA de Blumenau
A Central de Blumenau, regida à Secretaria de Administração Prisional (SAP-SEPAE), atua em parceria com o Tribunal de Justiça de Santa Catarina e o Ministério Público na supervisão da execução de penas e medidas alternativas, buscando a reintegração social dos apenados. A CPMA atende indivíduos encaminhados pela 1ª, 2ª e 3ª Varas Criminais, Vara Regional de Garantias e pelo Juizado Especial Criminal (Jecrim).
Podem participar do programa pessoas que recebem pena de até quatro anos nos casos de crimes culposos, sem dolo, reincidência e não pode possuir mais antecedentes. Após o atendimento inicial, a equipe traça o perfil da pessoa que irá cumprir a pena e a encaminha para uma entidade sem fins lucrativos parceira ou órgãos públicos, como asilos, creches, escolas.
Fonte: Pamyle Brugnago – Jornalista
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